Professor da Espanha fará palestra em Ponta Grossa

Catedrático da Universidade de Huelva, Ignacio Aguaded pretender discutir, com pesquisadores e acadêmicos, os cenários para as políticas de comunicação e educação
Ignacio Aguaded irá compartilhar as suas experiências e pesquisas com professores de Ponta Grossa(Foto: Divulgação)
Ignacio Aguaded irá compartilhar as suas experiências e pesquisas
com professores de Ponta Grossa/PR (Foto: Divulgação)
Em setembro, professores, acadêmicos e pesquisadores terão a oportunidade de discutir “Políticas de Comunicação e Educação” com o professor doutor José Ignacio Aguaded, da Escola de Educação e Comunicação da Universidade de Huelva, na Espanha. Ele é um dos palestrantes do 3º Encontro de Comunicação e Educação (Ecom.Edu), evento que tem o apoio do ‘Vamos Ler’ e do SESC.
Aguaded atua no campo de estudo da mídia e educação há quase trinta anos. “Desde o início de minha carreira como educador, descobri que os meios são as chaves para motivar e gerar processos educativos transformadores, que possibilitam ao cidadão entender a sociedade, suas linguagens e códigos”, diz.
Presidente do Grupo Comunicar e diretor da revista científica iberoamericana de comunicação e educação ‘Comunicar’, o professor defende a educomunicação como sendo um dos pilares básicos para a renovação educativa. Ele coloca que passar da sociedade da informação para a sociedade do conhecimento é o grande desafio nos dias de hoje e, para isso, as TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) devem se converter em TACs (Tecnologias para a Aprendizagem e o Conhecimento).
“Há muitos anos, o modelo de transmissão de ensino, como dizia nosso caro brasileiro Paulo Freire, só gera um modelo ‘bancário’ de transações de conhecimento. Por isso, é necessário fomentar modelos ativos e investigativos para que as pessoas aprendam e compreendam o mundo desde os enfoques metodológicos construtivos”, salienta.
O estudioso lembra que a educação para as mídias afeta também os comunicadores, “que irão perceber uma oportunidade para a regeneração ética das mídias, muito além de uma simples função mercantilista como empresas. E ressalta ainda que a sociedade multitelas (tema do Encontro) é a vida real, na qual “vivemos todos nós cidadãos do mundo”. “Jornal, rádio, televisão, videogames, celulares, internet, redes social invadem nossa vida, são nossas extensões. Desfrutamos, aprendemos, comemos e quase dormimos com eles. Aprender seus códigos, suas linguagens, seus discursos é a alfabetização que exigem as novas gerações”, assinala. 
Fonte: Jornal da Manhã/ Talita Moretto - 09/08/2013

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