Jornalista da Folha lança livro sobre manipulação de redes sociais por líderes populistas

A  Companhia das Letras lança, no fim de julho, o livro “A Máquina do Ódio”, da jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha. A obra fala sobre manipulação de redes sociais por líderes populistas e ameaças à liberdade de imprensa.
No livro, a autora discute como campanhas de difamação podem ser consideradas uma nova forma de censura, terceirizada e difundida por robôs em redes sociais como Twitter, Facebook e WhatsApp —cujas principais vítimas são jornalistas mulheres.
Veja abaixo resenha do livro feita pela Companhia das Letras, que disponibilizará a obra a partir dos dia 13 de Junho:
O relato de uma das maiores jornalistas da atualidade sobre as ameaças à liberdade de imprensa no Brasil e no mundo.
Em A máquina do ódio, Patrícia Campos Mello discute como as campanhas de difamação podem ser consideradas uma nova forma de censura, terceirizada e difundida pelos exércitos de trolls patrióticos repercutidos por robôs no Twitter, Facebook, Instagram e WhatsApp -- cujas principais vítimas são jornalistas mulheres.
Dias antes do segundo turno da eleição de 2018, ela publicou a primeira de uma série de matérias sobre o financiamento de disparos em massa no WhatsApp e de redes de disseminação de notícias falsas, na maioria em benefício do então candidato Jair Bolsonaro. Desde então, a repórter se tornou alvo de violentos ataques intimidatórios por parte do chamado gabinete do ódio e de suas milícias digitais.
Patrícia também acompanhou a utilização crescente das redes sociais nas eleições internacionais que cobriu: nos Estados Unidos, em 2008, 2012 e 2016; na Índia, em 2014 e 2019. À experiência de observadora do avanço dos tecnopopulistas e seu "manual para acabar com a mídia crítica", somou-se a de protagonista involuntária no front de uma guerra contra a verdade.
Em meio à ascensão de governos exímios em manipular os fatos e no contexto da terrível pandemia de Covid-19, a imprensa tem uma oportunidade única de renascer. Relato envolvente de um dos capítulos mais turbulentos de nossa história recente, A máquina do ódio é também um manifesto em defesa da informação.
"Graças ao trabalho desbravador de algumas jornalistas, nós pudemos descobrir e entender como a internet contribuiu para propagar movimentos contrários à democracia. Dentre elas, destacam-se a indiana Rana Ayyub, a britânica Carole Cadwalladr e a brasileira Patrícia Campos Mello. É simples: se você quer entender os desafios atuais para a democracia no mundo, você precisa ler este livro." -- Jason Stanley, professor de filosofia na Universidade Yale e autor de Como funciona o fascismo
"Para entender a natureza dos riscos que ameaçam a democracia brasileira hoje, é preciso seguir o rastro da conspiração digital que simula movimentos de apoio popular e fabrica ódio contra pessoas e instituições. O livro de Patrícia Campos Mello desvenda esse mundo das sombras com um texto envolvente e esclarecedor. Recomendo fortemente a leitura. E quanto antes, melhor." -- Miriam Leitão
Fontes: ANJ e Copanhia das Letras

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