Poeta do Mar

Abaixo, compartilho matéria de Mônica Cardoso, do blog Viagem e Aventura (Estado de São Paulo), que mostra porque Neruda era chamado o Poeta do Mar.

Uma viagem pelo mar e pela poesia de Neruda
Quem nunca foi à praia e trouxe uma conchinha do mar como lembrança? Pois o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) tinha uma imensa coleção, com centenas e centenas delas.

São peças de tamanhos variados e de diversas partes do mundo. Como todo bom colecionador, seus amigos sempre viajavam e traziam uma conchinha. Na concha da foto abaixo, é possível ver escrito à caneta, “presente dado por Rafael – 12 de julho de 1939″. Ao completar meio século de vida, ele decidiu doar toda a coleção à Universidade do Chile, em 1954.

Pela primeira vez, cerca de 400 peças da sua coleção são expostas com seus poemas no Instituto Cervantes, em Madri, até 24 de janeiro. A exposição ajuda a entender porque o prêmio Nobel de Literatura era conhecido como “o poeta do mar”.

Com oficinas de contos e de origamis, as crianças podem entrar em contato com a obra de Neruda. Já os adultos podem participar mesas redondas com estudiosos e escritores.

“Caracola”
La caracola espera el vientoacostada en la luz del mar:quiere una voz de color negroque llene todas las distanciascomo el piano del poderío,como la bocina de Diospara los textos escolares:quiere que soplen su silencio:hasta que el mar inmovilicesu amarga insistencia de plomo.

Foto de Fernando Alvarado/EFE
Serviço:Exposição “Amor al mar. Las caracolas de Neruda”Instituto Cervantes – Sala de ExposiçõesAlcalá, 49 – MadridAté 24 de janeirohttp://www.cervantes.es/

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