Redes sociais vão redefinir o jornalismo
Luís Santos, um dos participantes nas Jornadas da Comunicação Social, considera que o futuro do jornalista passará por explicar a informação e não apenas dá-la.
A Igreja quer conhecer as preocupações dos comunicadores. É com este sublinhado que arrancam, esta quinta-feira (03/10), em Fátima/Portugal, as Jornadas da Comunicação Social, um encontro que servirá, também, para debater o papel da Igreja face às novas tecnologias.
Um dos oradores será Luís Santos, para quem a internet eleva as potencialidades do próprio jornalismo. O professor da Universidade do Minho (UM) alerta, no entanto, para um quadro de perturbação que pode ser criado pelo universo das redes socias.
“Para o jornalismo, este é um momento de alguma tensão, porque se percebe a oportunidade que este novo espaço pode trazer, mas, por outro lado, é muito provável que muitas pessoas estejam a entender por jornalismo actos de comunicação que têm a ver com outras áreas, como a comunicação estratégica.", afirma Luís Santos.
Esta situação requer redobrada atenção da parte dos consumidores de informação, uma vez que o cenário de hoje é muito diferente do que existia há uma década: “Há, de certeza, mais perigos, mais problemas na detecção da origem da mensagem, nos objectivos por detrás daquela mensagem. Se recuarmos dez ou 15 anos, o que me aparecesse nos jornais, rádio ou televisão, veiculado por jornalistas, era uma mensagem já filtrada, já pesada nos seus diferentes matizes e condensada para que eu a entendesse”.
O docente da UM considera que o aparecimento de blogues e outras plataformas das redes sociais, especializados em determinadas áreas, pode obrigar o jornalismo a redefinir-se, havendo "a possibilidade de deixarmos de ter tantas empresas de produção generalista de jornalismo, que têm modelos de negócio sustentados", um fenómeno que gera "problemas".
"Presumo que o lugar para o jornalismo, quando todo este pó assentar, vai ser o lugar, não de dar as notícias, mas de explicar as notícias”, antevê Luís Santos, argumentando que "esse tipo de informação é algo que as pessoas vão continuar e será ainda mais vital para a sua vida, num mundo tão deslocalizado e tão global”.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=124334 03/10/2013
A Igreja quer conhecer as preocupações dos comunicadores. É com este sublinhado que arrancam, esta quinta-feira (03/10), em Fátima/Portugal, as Jornadas da Comunicação Social, um encontro que servirá, também, para debater o papel da Igreja face às novas tecnologias.
Um dos oradores será Luís Santos, para quem a internet eleva as potencialidades do próprio jornalismo. O professor da Universidade do Minho (UM) alerta, no entanto, para um quadro de perturbação que pode ser criado pelo universo das redes socias.
“Para o jornalismo, este é um momento de alguma tensão, porque se percebe a oportunidade que este novo espaço pode trazer, mas, por outro lado, é muito provável que muitas pessoas estejam a entender por jornalismo actos de comunicação que têm a ver com outras áreas, como a comunicação estratégica.", afirma Luís Santos.
Esta situação requer redobrada atenção da parte dos consumidores de informação, uma vez que o cenário de hoje é muito diferente do que existia há uma década: “Há, de certeza, mais perigos, mais problemas na detecção da origem da mensagem, nos objectivos por detrás daquela mensagem. Se recuarmos dez ou 15 anos, o que me aparecesse nos jornais, rádio ou televisão, veiculado por jornalistas, era uma mensagem já filtrada, já pesada nos seus diferentes matizes e condensada para que eu a entendesse”.
O docente da UM considera que o aparecimento de blogues e outras plataformas das redes sociais, especializados em determinadas áreas, pode obrigar o jornalismo a redefinir-se, havendo "a possibilidade de deixarmos de ter tantas empresas de produção generalista de jornalismo, que têm modelos de negócio sustentados", um fenómeno que gera "problemas".
"Presumo que o lugar para o jornalismo, quando todo este pó assentar, vai ser o lugar, não de dar as notícias, mas de explicar as notícias”, antevê Luís Santos, argumentando que "esse tipo de informação é algo que as pessoas vão continuar e será ainda mais vital para a sua vida, num mundo tão deslocalizado e tão global”.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=124334 03/10/2013
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