O jornal impresso e a sala de aula
A coordenadora executiva do Programa Jornal e Educação, da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Cristiane Parente, é a entrevistada do mês do Informe, suplemento do programa A Gazeta na Sala de Aula, desenvolvido pelo jornal A Gazeta (ES).
Ela participará do Seminário A Gazeta na Sala de Aula, no dia 25 de junho, no Centro de Convenções de Vila Velha.
No nosso bate-papo, ela fala sobre o trabalho na ANJ e também sobre a importância do impresso nas atividades em sala de aula.
Entrevista
Informe - Como é coordenar o trabalho do Programa Jornal e Educação na ANJ? Que experiências você poderia destacar nessa área?
Cristiane - É poder ver em cada região do Brasil o trabalho entusiasmado de educadores, jornalistas e estudantes que a cada nova atividade com o jornal se tornam mais conscientes da importância do exercício cidadão para mudar realidades; da importância da leitura crítica e criativa da mídia e da informação de qualidade em suas vidas.
Programas como A Gazeta na Sala de Aula (A Gazeta/ES) e o Ler e Pensar (Gazeta do
Povo/PR), por exemplo, cada um à sua maneira, têm ajudado a melhorar a leitura, a produção textual de alunos e sua percepção sob a possibilidade de desenvolvimento a partir da comunicação.
Informe - Na sua opinião, qual é o diferencial do jornal impresso e que relação ele
tem com as tecnologias presentes no espaço escolar?
Cristiane - O jornal impresso traz a possibilidade de um trabalho coletivo em sala de aula,
de mais interação entre os alunos. Por outro lado, usá-lo em conjunto com as novas tecnologias é aproximá-lo de uma realidade cada vez mais presente na vida de todos. Isso faz parte também do trabalho do Programa Jornal e Educação, porque procuramos atuar de acordo com o contexto em que vivemos, em parceria com os educadores e de forma a tornar o jornal cada vez mais próximo dos jovens.
Informe - Como o trabalho com o jornal na sala de aula pode ajudar no desenvolvimento de crianças e adolescentes?
Cristiane - De várias formas. Desde ajudando a melhorar a sua leitura e escrita a uma
melhor percepção crítica da realidade em que vivem. Também pode gerar uma maior aproximação entre os membros de uma família, já que os jovens que trabalham com notícias de jornais passam a ser pessoas com informação, com conteúdo para compartilhar em casa.Isso tem mudado algumas dinâmicas familiares, com pais dialogando mais com seus filhos sobre a atualidade. A noção sobre a responsabilidade que cada um de nós tem
sobre o mundo em que vivemos também muda, porque percebemos nosso papel
enquanto cidadão em cada notícia. E, por fim, o trabalho com mídia em sala de aula
revela também o quanto uma informação de qualidade é importante na vida de uma
pessoa, portanto, o quanto ser crítico e formar uma opinião e aprender a selecionar melhor o que se lê/vê e ouve é fundamental.
Informe - Que dicas você daria para os profissionais da educação que já trabalham com essa mídia?
Cristiane - A principal dica é não pedagogizar demais o jornal. Ele deve ser usado em
todas as suas possibilidades e riquezas. É preciso que ele seja encarado como um
objeto de estudo; que todos possam compreender como uma mensagem é produzida; como pode influenciar a formação de opinião das pessoas; que fontes foram ouvidas, que omissões existem nos textos, entre outros. Deve ser lido sempre além do texto que está explícito. O professor pode trabalhar com os alunos qual o envolvimento que cada um tem enquanto cidadão naquela matéria.
Para acessar o Informe completo: http://www.agazetanasaladeaula.com.br/_midias/pdf/2013/06/19/3db_informe_junho_2013-736-51c1accebccaf.pdf
Ela participará do Seminário A Gazeta na Sala de Aula, no dia 25 de junho, no Centro de Convenções de Vila Velha.
No nosso bate-papo, ela fala sobre o trabalho na ANJ e também sobre a importância do impresso nas atividades em sala de aula.
Entrevista
Informe - Como é coordenar o trabalho do Programa Jornal e Educação na ANJ? Que experiências você poderia destacar nessa área?
Cristiane - É poder ver em cada região do Brasil o trabalho entusiasmado de educadores, jornalistas e estudantes que a cada nova atividade com o jornal se tornam mais conscientes da importância do exercício cidadão para mudar realidades; da importância da leitura crítica e criativa da mídia e da informação de qualidade em suas vidas.
Programas como A Gazeta na Sala de Aula (A Gazeta/ES) e o Ler e Pensar (Gazeta do
Povo/PR), por exemplo, cada um à sua maneira, têm ajudado a melhorar a leitura, a produção textual de alunos e sua percepção sob a possibilidade de desenvolvimento a partir da comunicação.
Cristiane Parente coordena o Programa Jornal e Educação/ANJ |
tem com as tecnologias presentes no espaço escolar?
Cristiane - O jornal impresso traz a possibilidade de um trabalho coletivo em sala de aula,
de mais interação entre os alunos. Por outro lado, usá-lo em conjunto com as novas tecnologias é aproximá-lo de uma realidade cada vez mais presente na vida de todos. Isso faz parte também do trabalho do Programa Jornal e Educação, porque procuramos atuar de acordo com o contexto em que vivemos, em parceria com os educadores e de forma a tornar o jornal cada vez mais próximo dos jovens.
Informe - Como o trabalho com o jornal na sala de aula pode ajudar no desenvolvimento de crianças e adolescentes?
Cristiane - De várias formas. Desde ajudando a melhorar a sua leitura e escrita a uma
melhor percepção crítica da realidade em que vivem. Também pode gerar uma maior aproximação entre os membros de uma família, já que os jovens que trabalham com notícias de jornais passam a ser pessoas com informação, com conteúdo para compartilhar em casa.Isso tem mudado algumas dinâmicas familiares, com pais dialogando mais com seus filhos sobre a atualidade. A noção sobre a responsabilidade que cada um de nós tem
sobre o mundo em que vivemos também muda, porque percebemos nosso papel
enquanto cidadão em cada notícia. E, por fim, o trabalho com mídia em sala de aula
revela também o quanto uma informação de qualidade é importante na vida de uma
pessoa, portanto, o quanto ser crítico e formar uma opinião e aprender a selecionar melhor o que se lê/vê e ouve é fundamental.
Informe - Que dicas você daria para os profissionais da educação que já trabalham com essa mídia?
Cristiane - A principal dica é não pedagogizar demais o jornal. Ele deve ser usado em
todas as suas possibilidades e riquezas. É preciso que ele seja encarado como um
objeto de estudo; que todos possam compreender como uma mensagem é produzida; como pode influenciar a formação de opinião das pessoas; que fontes foram ouvidas, que omissões existem nos textos, entre outros. Deve ser lido sempre além do texto que está explícito. O professor pode trabalhar com os alunos qual o envolvimento que cada um tem enquanto cidadão naquela matéria.
Para acessar o Informe completo: http://www.agazetanasaladeaula.com.br/_midias/pdf/2013/06/19/3db_informe_junho_2013-736-51c1accebccaf.pdf
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